quarta-feira, 9 de março de 2011

Diário de uma jovem

  Meu nome é Ana Carolina Bianco Amaral.Sou conhecida por Carol,e tenho vinte e cinco anos.Desde a adolescência eu era uma jovem muito problemática.Tinha muitos problemas familiares e nunca encontrei o amor que falavam que existia entre as pessoas.
Aos 16 anos,comecei a sofrer com transtorno alimentar.Estava com bulimia e anorexia,o que me causou a perda repentina de mais ou menos quarenta quilos.Junto com a perda excessiva de peso,tive começo de anemia,desgaste fisico que me fazia ficar jogada na cama,ferida,queda de cabelo.A doença não me permitia tomar um copo de água e manter o liquído no meu corpo.Vinha acompanhada de opressão e depressão,e as muitas vozes que eu ouvia,ás vezes rindo de mim,me faziam ter o desejo do suicidio,e eu tentei,por isso me suicidar.
Eu não suportava a vida,não suportava a minha familia destruída.A infidelidade conjugal dos meus pais foi transferida para mim,pois minha mãe me acusava do fim do casamento deles.Eu desejava a morte.A ingestão de uma grande demanda de remédios fez com que eu passasse a noite com sonda em um hospital.Não bastando,outras vezes,pegava o lençol e tentava me enforcar,pois havia em mim um desejo de morrer,uma necessidade de acabar com a vida que eu não entendi para que servia.Eu olhava para o ventilador e me via enforcada no teto.Não conseguia dormir direito,o pânico me acompanhava.Eu ouvia vozes gritando meu nome,eu as sentia andar perto de mim,via vultos,me faziam ter terror noturno,dominavam meu corpo.Foi ai então que tive que dormir com um facão embaixo da cama.Eu e minha mãe brigávamos muito.Cheguei a quebrar eletroeletrônicos na parede.Achava que ela envenenava a comida.Por me acusar do fim de um casamento que não era meu aos poucos isso tudo foi me enlouquecendo...Parecia não ter mais solução.Eu fumava e bebia.Ás vezes saía para os lugares e ficava caída no chão embriagada.Cheguei a tomar bebida com cinza de cigarro para me drogar mais rápido.Meu prazer era me destruir,era morrer.Eu me odiava.Tinha tantos complexos que mal conseguia me olhar no espelho.Só o ódio havia em mim,eu queria matar minha mãe pois minha familía era o que eu mais odiava.Não suportava.Foi muito humilhante a destruição da minha familía para mim.Por causa do fracasso do casamento dos meus pais saí de casa não só uma vez.Eu era expulsa,também aprontava,mas mesmo assim não justificava.Morei em república e pensão depois voltei para casa.Era melhor não ter voltado,só faltava eu matar a minha mãe.Se ela viesse para "cima" de mim,eu pegava a vassoura para ameaçá-la.Ninguém me entendia,no fundo,eu só queria amor.Não gostava das bebidas,não gostava da maconha que por duas vezes fumei,não gostava de cigarro.Cheguei a roubar algum dinheiro da minha mãe.Não tinha decência,dignidade.Há muitas outras coisas aqui que não convém eu contar,mas o melhor disso tudo foi quando um dia eu me ajoelhei na beira da cama e falei em pensamento para Deus(até então eu me dizia atéia,odiava Deus também) e pedi perdão.Disse que não queria ser daquele jeito.Porque eu só esperava a morte.Ficava olhando fixamente em facas e ás vezes passava no meu pescoço.Aí disse para Deus que me levasse para alguma igreja.Eu ia esperar.Numa quarta-feira ás três horas da tarde eu estava entrando na igreja Universal da minha cidade (Ribeirão Preto).Eu já entrei chorando,senti algo diferente...A partir disso comecei a pegar firme.No mesmo dia me convidaram para participar do Força Jovem.Foi aí então que descobri o amor.Eu era alguém pela primeira vez.Nós evangelizávamos,faziamos propósitos,limpávamos a igreja.Cuidávamos uns dos outros.Nunca lavar um banheiro foi tão importante para mim.Foi no Força Jovem que tive um encontro com Deus,recebi o Espírito Santo.Hoje sou feliz,amo meus pais,amo minha familía.Estou liberta dos vícios e dos complexos,durmo em paz,acordo em paz,em mim há Paz.E depois de tantas voltas nessa vida,pude entender que a obediência é o nosso exercício diário de fé com Deus,pois posso,com toda segurança afirmar que é Ele esse amor que eu não conhecia,mas que sempre procurei.É como eu digo para as meninas daqui.Nosso príncipe encantado,montado em um cavalo branco,é o Senhor Jesus.Todo amor dessa vida.Todo amor,é Ele,é Dele e é para sempre.Não preciso dizer mais nada.Quem olhar no fundo dos meus olhos e ver o Novo Brilho entenderá o que estou falando.Para a Força Jovem de Rio Preto,só posso dizer o que postei em uma foto na nossa comunidade: O amor que sinto não cabe no meu peito.Nós não temos nada...não somos nada...mas temos o que muitos não tem...AMOR...por isso temos tudo e somos tudo o que queremos em nosso Senhor Jesus Cristo.Obrigada por terem me acolhido...Obrigada por eu ser quem eu sou.Obrigada Rio Preto inesquecível.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Força Jovem no Playcenter

A caravana Consciência Jovem no Playcenter, em São Paulo, transformou o dia 19 de fevereiro em uma data muito especial para milhares de integrantes da Força Jovem da capital e interior paulista.Inclusive a Força Jovem de Rio preto.



A banda Sonoros que tem a música tema da Força Jovem Brasil animou os jovens,também teve o som
do cantor Giesly Motta com a banda Blessed de Minas Gerais,que fez a galera sair do chão.A cantora Luciana Reys lançou o seu primeiro cd neste evento maravilhoso, e no ritmo do pagode o grupo Tô na boa chamou a atenção de muitos rapazes e moças que passavam pelo parque e não conheciam a Força Jovem.
A dupla Christian e Cristiano transformou o parque em um grande coral,depois foi a vez do Resgate Soul da Força Jovem de São Bernardo arrasar com os successos da Corrente do Bem,Consciência Jovem e Tire essa pedra do seu caminho.Houve muitos brindes distribuidos para a galera,muitos jovens que estavam passeando pelo parque e não conheciam a força jovem tambem se animaram com o evento